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89% dos pais admite que os seus filhos foram vítimas, em determinado momento, de assédio cibernético, segundo um estudo da Bitdefender

October 2011


87% dos pais afirmou conhecer apenas 65% dos amigos dos seus filhos. Os outros 35% são amigos virtuais.

 

A internet pode ser um lugar perigoso para os jovens, expondo-os a ameaças como o malware, ataques de phishing, pornografia ou material que promove o consumo de drogas ou a violência, entre outras.

 

A ameaça mais generalizada, contudo, parece ser o assédio cibernético (conhecida como ciber-bullying): ameaças, humilhações, perseguição, etc., através de tecnologias como as mensagens de texto, os correios electrónicos ou as mensagens instantâneas.

 

Um novo estudo da Bitdefender®, galardoado provedor de soluções inovadoras de segurança antimalware para a Internet, revelou que 89% dos pais consideram que os seus filhos sofreram de perseguição cibernética nalguma ocasião e mais de metade acredita que os seus filhos foram "muito afectados" por esse assédio.

 

Este estudo teve por fim avaliar a frequência e o contexto do ciber-bullying. Para tal, escolheu-se uma amostra de 1740 pais de cinco países, incluindo Espanha. Os pais foram entrevistados sobre os hábitos dos seus filhos na Internet, especialmente os que reflectem o contacto com os amigos virtuais.

 

Resultados

Num primeiro momento diferenciou-se a idade das crianças/adolescentes e o tempo que passam na rede. Encontraram-se três tipos de jovens, por idade: 7-10 anos (13%), 11-15 anos (47%) e 16-18 anos (40%).

 

Segundo o estudo: as crianças entre os 7 e os 10 anos passam, em média, menos de uma hora por dia na Internet, enquanto que o grupo dos 16 aos 18 anos passam entre 1 e 3 horas na rede. Os que mais tempo passam na rede são as crianças entre os 11 e os 15 anos.

 

Os pais foram ainda questionados acerca dos amigos dos seus filhos na rede. Conhecem-nos? Quem são? 87% dos pais afirmou apenas conhecer 65% dos amigos dos seus filhos. Os outros 35% são amigos virtuais e os pais não os conhecem na vida real (nunca falaram com eles). A maioria dos amigos dos seus filhos são colegas de escola e familiares, enquanto que os outros são pessoas que apenas conhecem no meio virtual.

 

No que diz respeito às actividades que os menores realizam na Internet, os adolescentes entre os 16 e os 18 anos realizam projectos de investigação para as aulas (43%) e passam o tempo nas redes sociais (31%), enquanto que a maioria das crianças dos 11-15 anos passam o tempo a conversar através de plataformas de mensagens instantâneas (87%).

 

Contudo, o perigo de que os menores se encontrem com pessoas inapropriadas na rede parece ser bastante significativo: 89% dos pais reconhece que os seus filhos foram ameaçados, perseguidos ou humilhados nalgum momento através da Internet. Por outro lado, 54% admite que os seus filhos foram muito afectados por estes incidentes. Como consequência deste assédio cibernético, as crianças ficaram tristes, com raiva, violentas ou apáticas. 19% dos pais procuraram ajuda especializada para os filhos.

 

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